Dúvidas frequentes

Respondemos as principais dúvidas dos pacientes em consultório. Mas isso não substitui
a avaliação médica, portanto, para maiores dúvidas agende sua consulta!

1Quais são os fatores de risco para doenças cardiovasculares?
Os fatores de risco são condições e problemas que aumentam consideravelmente as chances de uma pessoa desenvolver doenças cardiovasculares, como o infarto. Alguns, não são modificáveis, ou seja, não dependem de uma “ação”, como: idade, sexo e histórico familiar. ⠀ E existem os fatores modificáveis que dependem da “ação” da pessoa, tais como: colesterol alto, hipertensão, diabetes, obesidade, sedentarismo, tabagismo, alcoolismo e estresse. Sendo necessário cuidados, mudança de hábito e tratamento do problema para que ela não venha a desenvolver doenças no coração.
2Quais são os sintomas das doenças cardiovasculares?
Os sintomas são muitas vezes conhecidos pela população de um modo geral, porém é muito fácil confundi-los, por exemplo: o cansaço, falta de ar e inchaço em membros inferiores, que poderia demonstrar um quadro de insuficiência cardíaca ou apenas falta de condicionamento físico; ou ainda dor torácica com irradiação para mandíbula ou braço esquerdo pode sugerir quadro de dor anginosa (origem de isquemia cardíaca) ou ser postural caso paciente apresentar doença em coluna. As palpitações também são sintomas muito comuns em consultório e que podem descrever quadro de arritmias cardíacas, mas muitas vezes são apenas quadros de estresse. O desmaio ou sensação de desmaio que chamamos de síncope ou lipotimia também deve ser entendido como sintomas cardiológicos ou até metabólicos como diabetes não tratado ou quadro neurológico. A tão comum dor de cabeça pode ser quadro de hipertensão arterial sistêmica ou quadro de enxaqueca ou cefaleia. Dessa forma, todo sintoma cardiológico deve ser investigado antes de tratarmos como doença no coração propriamente dita.
3Fazer uma cirurgia cardíaca é arriscado?
A cirurgia cardíaca já apresentou por muitos anos uma mortalidade elevada. Com a evolução dos materiais, técnicas cirúrgicas, equipamentos, equipes de Unidade de Terapia Intensiva e fisioterapia, os resultados cirúrgicos tornaram-se excelentes. Os tipos de doenças e estágios da mesma doença, associado a comorbidades (outros problemas de saúde associados) individualizam o provável desfecho para cada paciente. Hoje, através de métodos estatísticos e estudos prévios, se pode de forma matemática quantificar qual o risco do paciente. No mundo todo, a média de desfecho ruim deve estar em menos que 5%, isso considerando casos graves e casos tranquilos, ou seja, numa cirurgia agendada de um paciente com boa saúde no geral, seu risco de óbito é menor que 1%.
4Vou sentir muita dor depois da cirurgia cardíaca?
Não, durante toda internação serão prescritos medicamentos para evitar dor. Desde a chegada na UTI até a alta, há o cuidado para evitar a dor. Interessante que, normalmente, a queixa do paciente não é a dor no local da cirurgia e sim nas costas pela posição de dormir, e perto das costelas, quando há necessidade de dreno lateral, que ao ser retirado a dor cessa.
5Poderei ter uma vida normal depois da cirurgia cardíaca?
Com toda certeza. Na verdade como sempre falamos aos pacientes, antes da cirurgia a vida não está normal devido aos sintomas cardiovasculares. Desde a alta, já há o estímulo na mudança dos hábitos, portanto, a orientação de realizar caminhada diária, perder peso, alimentar-se e dormir melhor, trarão uma vida mais saudável e com maior qualidade. Os pacientes retornam e sempre percebemos que houve o retorno a uma vida mais saudável e ativa.
6Poderei usar telefone ou microondas após implante de marcapasso?
Os dispositivos implantáveis, como marcapassos convencionais, CDIs e multissítios são dispositivos seguros. O retorno à vida normal já acontece na ida para casa. Dispositivos eletrônicos como celulares, computadores e controles remotos são liberados ao uso rotineiro. Orienta-se guardar o celular no bolso da calça e usá-lo no ouvido oposto ao implante. O microondas também está liberado ao uso, mantendo 1 metro de distância após ligar. Não há problema algum em ser revistado por equipamentos de bancos ou aeroportos, também não há problema em passar em portas giratórias. Orientamos não utilizar perto do aparelho: dispositivos magnéticos como colchões ou travesseiros magnéticos; algumas poltronas de massagens com magnetismo; ou aproximar-se de grandes alto falantes em shows (também devido ruídos e magnetismo). Eles não danificam o aparelho, mas podem alterar a programação do mesmo.
7Ficarei afastado do trabalho pelo resto da vida após a cirurgia cardíaca?
Não. Hoje a cirurgia cardiovascular traz ao paciente na maioria das vezes vida normal. Há apenas o período de reabilitação. Evidentemente, depende do estado e momento que paciente foi operado, também se o coração já não possui sequelas permanentes.
8Durante a internação, preciso de acompanhante?
Não é obrigatório acompanhantes, mas com certeza a ajuda e aprendizado do familiar com os cuidados, após a saída da UTI, são de grande valia na recuperação do paciente operado.
9O implante de Stent substitui a cirurgia de coronárias?
Os chamados Stents, tratamento percutâneo das coronárias ou angioplastia, possuem indicações precisas assim como a cirurgia convencional de revascularização do miocárdio. Ambos, são métodos consagrados em seus objetivos e não são substituíveis. Por exemplo: num paciente de extrema idade com doença coronariana e sintomático, o stent estará muito bem indicado; num quadro de infarto agudo em que se deseja restabelecer a circulação coronariana rapidamente; ou ainda num paciente sem comorbidades com lesão pontual e única em uma coronária apenas. Em contraponto, um paciente com várias artérias doentes e diabetes, a cirurgia apresenta maior resposta a longo prazo com muita segurança. Ou lesões ditas complexas onde não é possível realizar angioplastia. Hoje em dia se estabelece em todo mundo a definição da indicação baseada em estudos científicos e no Heart Team, que seria o grupo composto por cirurgiões, hemodinamicista e cardiologista clínico definindo o melhor tratamento.
10Preciso continuar tomando medicações após a cirurgia cardíaca?
O Tratamento Clínico Otimizado (medicação) faz parte do tratamento contínuo do paciente operado. Estudos mostram redução de novos eventos de internação e desfecho de óbito com várias medicações. Cada tipo de doença apresenta um conjunto de medicações estabelecidas e consagradas, portanto devem ser continuadas. Assim como a cirurgia e as mudanças de hábitos, os medicamentos são mais um pilar no tratamento de doenças cardíacas.

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